Apaixonados pela cozinha

chef de cozinha

Nesta quinta-feira (13), é comemorado o Dia do Chefe de Cozinha. A data foi criada em 1999, pela Associação Brasileira da Alta Gastronomia (ABAGA), com o objetivo de homenagear o ato e o prazer de cozinhar. Os chefes de cozinha atuam em diversos lugares, como hotéis, restaurantes, escolas ou outros estabelecimentos que necessitam do serviço da cozinha. Você sabia que esses profissionais também atuam nos quiosques da orla carioca?

Os quiosques também são lugares para degustar uma boa gastronomia com um bom chefe, e ainda com uma vista privilegiada que poucos lugares têm: a céu aberto e à beira-mar. Por isso, separamos para você o perfil de alguns chefes da orla:

Qui Qui – Chefe Ronaldo Canha – Antes de se formar em gastronomia, em Águas de São Pedro (SP), Ronaldo Canha chegou a cursar zootecnia e administração. O interesse na atual área veio quando ele estudava na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e teve que aprender a cozinhar, pois morava em um sítio com alguns colegas. Um dia, Canha precisou preparar um almoço para 40 pessoas e recebeu um bom retorno, e foi quando despertou nele o gosto pela gastronomia. Após se formar, foi convidado pelo diretor do curso para seguir os estudos em Nova York e lá morou e trabalhou por três anos. A paixão do chefe, porém, era a cozinha nacional. Canha ficou à frente da cozinha do restaurante Quadrucci por dez anos e, em 2020, passou a comandar a cozinha do quiosque Qui Qui, em São Conrado. Lá, ele busca sempre inovar no cardápio e preparar jantares com outros chefes que são convidados para eventos.

Coruja Véia – Chefe Rose Correa – Desde criança, Rose Correa gostava de culinária e não sabia. Ela morava em um sítio, em Nova Friburgo, e colhia as frutas para fazer geleia e vender na escola. “Eu não tinha noção de que aquilo era o amor da minha vida”. Com 25 anos, Rose se mudou para o Rio de Janeiro, onde conheceu o pai de seu filho, que enxergou nela o amor pela cozinha e a vontade de aprender cada vez mais. Até que, de presente de casamento, ele deu um curso de gastronomia à Rose e ela fez e nunca mais parou de estudar. Também do pai de seu filho, a chefe ganhou de presente um pequeno restaurante do seu condomínio, onde ela reestruturou e desenvolveu a parte culinária. A profissional também fez cursos de consultoria e começou a trabalhar com eventos; um deles foi o Rock in Rio de 2019, onde ela representou uma grande marca de alimentos. Atualmente, Rose é a chefe do quiosque Coruja Véia, no Recreio, onde cria pratos e cardápios, além de guiar a equipe e dar consultoria a ela. “Depois do meu filho, a coisa mais importante da minha vida é a cozinha”.

Barthô – Chefe Marcelo Sousa Antes de ser chefe de cozinha, Marcelo Sousa trabalhava como executivo de Comércio Exterior, na área de Petróleo & Gás, na época do “boom” da economia brasileira. Após anos sem férias, o intenso stress o levou a desenvolver Síndrome de Burnout, e foi quando o executivo abandonou tudo e tirou um ano sabático. Ele decidiu viajar pelo mundo e, neste período, estudou gastronomia como hobby. Ao voltar ao Brasil, o hobby virou um trabalho. “Decidi trabalhar com algo que me deixava feliz. A cozinha foi minha terapia, minha salvação”. Sousa passou por cozinhas famosas, restaurantes e hotéis, mas, durante a pandemia, ficou recolhido e deixou de trabalhar em restaurantes. Nesta fase, ele criou uma marca de gastronomia contemporânea saudável, que funcionava em esquema delivery, até que foi convidado para chefiar a cozinha do quiosque Barthô Praia, em São Conrado. De acordo com Sousa, ele montou um time de profissionais e os preparou para um crescimento monumental, e, atualmente, o quiosque é símbolo de elegância e boa comida à beira-mar. O chefe, recentemente, participou de um programa de gastronomia na televisão, e, segundo ele, deu visibilidade ao quiosque. “É um recomeço, ressignificando muitas coisas, muitos valores, e o jeito de lidar com o trabalho e com as pessoas nesses tempos tão peculiares.”

Praia Garden – Marcel – Vindo da Síria, Abdallah Kabesh, mais conhecido como Marcel, aprendeu a cozinhar quando tinha 15 anos, na escola de hotelaria. Pelo crescente interesse na área, no segundo ano da escola, ele escolheu fazer curso de cozinha porque sentia que a culinária era parte dele, e, então, passou a estudar e trabalhar depois da escola. Quando terminou a formação em hotelaria, Marcel teve que se mudar para outra cidade por causa da guerra, mas lá continuou os estudos. “Fiquei frustrado, mas nunca perdi meu amor pela cozinha. Decidi continuar meus estudos lá, por causa do meu amor e paixão por esta profissão”. Ao longo dos anos, ele continuou os estudos, se mudou de um lugar para outro para ganhar experiência na cozinha e trabalhou em vários restaurantes. Em 2019, por causa das condições ruins e das constantes guerras na Síria, Marcel se mudou para o Brasil para ajudar a família e aprender novas culinárias. Após trabalhar em dois restaurantes árabes, ele recebeu uma proposta para trabalhar no quiosque Praia Garden, na Barra da Tijuca, onde trabalha atualmente. O objetivo do chefe é apresentar ao Rio de Janeiro uma boa comida mediterrânea. “Temos um longo caminho para percorrer, é uma grande experiência e mal posso esperar para ver mais”. 

Rayz Beach Point – Daniel Araújo – A história do chefe Daniel Araújo começou há vinte anos, quando ele trabalhava em uma cantina de obra, lavando panela. Após dois anos, foi trabalhar em um buffet, onde tomou gosto pela culinária e aprendeu como funcionava a cozinha e a montagem de pratos. Araújo encontrou pessoas boas na área que o ajudaram a aperfeiçoar seu trabalho e a aprender o que era a verdadeira culinária, o tato, a visão e o paladar. Após dez anos no buffet, o profissional de cozinha ainda passou por um bar, até ir para o quiosque Rayz, no Leme, onde trabalha atualmente. “Comecei na minha área lavando panela e hoje estou sempre querendo aprender e me aperfeiçoar mais. A cozinha, para mim, é um ambiente agradável, uma terapia”. De acordo com o chefe, as cozinhas são as mesmas, seja em um restaurante ou um quiosque, então dá para fazer uma comida gourmetizada também em um quiosque. “Quem faz o gourmet é a gente. Estou em um aprendizado bom no Rayz e trabalhando para mostrar mais criatividade e bom paladar no prato”.

Parabenizamos todos os chefes de cozinha, especialmente os dos quiosques da orla carioca, que nos surpreendem com criativos e deliciosos pratos todos os dias! Feliz Dia do Chefe de Cozinha!

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