Quiosque Moise: Uma história construída a várias mãos

Quiosque Moise: Uma história construída a várias mãos

A cidade do Rio de Janeiro está prestes a ser contemplada com o primeiro Polo de cultura congolesa. O quiosque Moïse nasce através de uma iniciativa para estimular conhecer, valorizar e principalmente respeitar o legado do Congo. O projeto que foi realizado pela Prefeitura do Rio e pela Orla Rio também representa uma oportunidade de negócio para a família Kabagambe de empreender e disseminar a cultura do Congo aos cariocas e turistas. A inauguração oficial ocorre no Parque Madureira, nesta quinta-feira, dia 30 de junho de 2022.

Além de ser responsável por todo o projeto, que fica fora da sua concessão, a Orla Rio realizou a instalação do quiosque, com a mão de obra de mais de 50 funcionários totalmente dedicados ao projeto. Dentre eles, os colaboradores de manutenção, Julio Moura, gerente de Manutenção e Romulo Goes, hidráulico da concessionária, comentaram sobre a vivência na construção. “Estou muito satisfeito de poder participar, foi uma grande satisfação, somou muito conhecimento que não tínhamos, começamos do zero e o resultado foi maravilhoso! Não tenho nem palavras para descrever tudo o que passamos e aprendemos, comentou Júlio. Já para Rômulo, este foi um momento de superação.Todos trabalharam enfrentando o forte período de frio, chuva, sol, mas também estivemos acompanhados por uma equipe maravilhosa. Foi uma experiência incrível”, comentou. 

Mais que um empreendimento, o novo quiosque representa uma grande história construída a várias mãos. É importante reforçar que além da equipe de manutenção, toda equipe da Orla Rio, incluindo a área interna e externa, se mantiveram diretamente envolvidos, trabalhando massivamente na idealização do projeto. 

Ao longo dos quatro meses de construção do quiosque, a equipe de operações da Orla Rio auxiliou a família na abertura de empresa para realização das atividades, além de orientar e promover treinamentos para prepará-los para gerir a nova operação. Essa preparação contou com mais de 100 horas de cursos oferecidos pelo SindRio, consultoria do chef João Diamante, que fez a curadoria na criação do cardápio, e gestão empresarial conduzida pelo consultor de negócios, Cleber Mourão.

Na área de arquitetura, Rafael Waddington, responsável por todo desenho do quiosque, contou que este não foi um trabalho fácil, porém tornou-se totalmente gratificante poder proporcionar um espaço que tem tanto simbolismo para a família de Moïse e para a cidade do Rio. “Vou poder lembrar que fiz parte da criação do primeiro polo de cultura congolesa no coração de Madureira. Nunca tive um contato tão profundo com a cultura africana, quanto tive para idealizar esse projeto. Foi uma oportunidade de poder aprender mais e conhecer mais sobre essa cultura tão rica. Além desse desafio de trabalhar em cima de uma história que até então conhecia pouco, um dos grandes desafios foi o tempo de concepção do projeto. Me sinto orgulhoso”, afirmou Waddington.

 

A concessionária também concedeu à família a primeira leva de insumos para a produção do cardápio, junto com uma ajuda de custo mensal durante o período de idealização do quiosque, e foi responsável também pela instalação de equipamentos e de todo o mobiliário. Além disso, a equipe de comunicação da concessionária também desenvolveu um projeto de mídias sociais para o quiosque como forma de contribuir para transformar o local em referência cultural do Congo RDC na cidade do Rio, disseminando a história, geografia, culinária e cultura do país. Para conhecer mais sobre esse projeto, acesse o perfil do quiosque: https://www.instagram.com/quiosque.moise

Vale lembrar que o novo polo de cultura congolesa está estrategicamente posicionado na entrada do Parque, no portão 1. Um local de fácil acesso e movimento, onde antes de receber o quiosque a área demonstrava-se desvanecida. 

Foram muitas horas de trabalho, muitas equipes mobilizadas e o esforço coletivo para entregar esse projeto com muito carinho. É importante ressaltar que reconhecer e valorizar a cultura negra, seja qual for a sua vertente, é tarefa de todo dia. “Com esse quiosque, que entregamos a família Kabagambe depois de 150 dias de idealização e muitos encontros, a cidade do Rio terá uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura e a gastronomia congolesa, além de apoiar a família, que terá o quiosque como sua principal fonte de sustento”, diz João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio.

Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro…” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala.

Rafael Waddington – Arquiteto da Orla Rio.

Serviço:

Local: Parque Madureira, portão 1

Inauguração: 30/06/2022

Horário: 14:30

As reservas são feitas através do número: 99578-8213.

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